domingo, 10 de outubro de 2010

Dirty Jazz

(Obs: Escrevi isso ouvindo uma música chamada "All The Cats Join In" por Benny Goodman, ouve ai e leia isso se possivel hehe.?)

Meio desnorteado
Meio desencarnado...

Cambaleando cantando ébrio com a corja marginal dos gatos, vigaristas e moribundos.
Camisa social amarrotada, sapato enlameado e um terno sujo das manchas do uísque que se encontrava na minha mão esquerda. O uísque era a baba da minha boca e o perfume do seu pescoço... Aquela coisa porca glamorosa, o charme vagabundo do baixo bebop.

Sabe como é, um cara, cinco mulheres e dois amigos que mais parecem cães vira-latas farejando fêmeas no cio, e no caso, também o cheiro de cigarros, álcool e libertinagem.
Vestido curto e meia calça, cabelinho curto e um cigarro preto na boca, como eu gosto de minhas amigas genéricas e bem arrumadas, falando besteira pro vento e soltando fumaça... Cheiro de nicotina excita que nem farinha na fuça ou seios desnudos.

A noite é uma criança libertina para os andarilhos bêbados e tagarelas amiolados.
No meu caso (dois em um), a noite é um feto não gerado.
Meu velho, eu realmente aproveito bem a madrugada, dentro e fora de mim, o inverso do reverso do traslado de cá transado com as bandas de lá ou acolá.
Uma confusão do caralho, camarada... Minhas pernas.

Quero dizer, depois de tanta porcaria dita, escrita e relida eu concluo... Vai dormir meu amigo que dá muito mais certo... Coloca o balde do lado da cama pra você não vomitar no travesseiro e apaga... Bêbado cai e morre vivo...

Porque, depois de fumar beber e trepar a noite inteira, a gente tem que dormir. Para no outro dia acordar com uma ressaca monstro...
_A prova mais concreta que a noite realmente valeu a pena... Beijos e bons sonhos.

zZzZzZ...


Lucas Boina

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Diálogo Ateu

_Sabe qual o problema disso tudo?
_Não, qual?
_Nada.
_...
_Tudo não vale nada, logo, tudo é nada e esse é o problema.
_Cara, acho que você tem problema.
_E é por isso que eu sou Deus.
_Tá, e por que tudo vale nada, infeliz?
_Por que eu quero.
_Mas eu acho que a vida vale algo.
_Não importa o que você acha.
_E por que Não?!
_Porque eu sou Deus.
_Certo, e por que não?!
_Por que errar é humano.
_Cara, você é uma pessoa muito complicada.
_Sim, eu sou Deus.

Fim

Lucas Boina

domingo, 15 de agosto de 2010

Banquete

“Mastigar, engolir, vomitar”

Um prato branco cheio de l(i)(u)xo e ideologias vendidas.
Curioso ainda mais é a sobremesa, va(l)idade intelectual.
Vê se pode!
Mastigue, avalie o gosto.
Engula, sinta o peso da idéia.
E vomite-a para poder comer mais.
Sem perder a compostura física.
No fim, todos ficam gordos e feios... Mas, aproveitemos o momento e não pensemos nisso.

_Chocolate?

Lucas boina

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Só-ébrio.

A sobriedade de estar só
Só no canto da cama
Só na sala de estar
Só assistindo tevê
Só na mesa de jantar

E, talvez uma vez ou outra
Pequenas goladas de paixão
Uma boca molhada de ilusão
Vem na noite a calhar

A madruga em claro
Escrevendo Palavras
Escrevendo Palavras
Escrevendo Palavras
Escrevendo Palavras
Escrevendo...
As ambições

Ambição de querer flertar
Com alguém, Com ninguém
Com nada e com o tudo
O que quero eu?
Ou melhor... O que sei eu?
De nada gosto nem desgosto

Sou poeira no vento do destino
Destino de meus amores
Destino dos meus horrores
Destino das minhas flores
E das hortaliças de meu jardim

Olhando distraído
...
Mas uma vez, sentado sozinho
Bebendo uma taça de Martine
Visão embaçada e distante...
Sã por assim estar.

Lucas Boina

domingo, 9 de maio de 2010

Uma carta

Minha cara morte,

Escrevo aqui meu relatório e como passo em minha nova residência, andança e poesia.
Chove sangue dos negros céus do novo século nas terras pútridas dos homens. Terras poluídas pelo orgulho de exércitos covardes, com duvidosas promessas de paz.
A falsa paz, marcada pelos gritos de crianças amamentadas com o veneno da fome, amamentadas pela munição dos seus incumbidos de proteção.
Sou indiferente disso tudo, mas sinto cada vez mais o gosto inquietante do desespero dos homens esclarecidos, que ao esbanjar tantas riquezas e formosuras brilhantes, se desintegram na lama de uma vida vazia. Uma vida justificada por idéias, sombras e por uma ciência inútil.
Dizem viver a vida e caminhar em direção do progresso, cada vez mais sem limites e escrúpulos. Virtuosidade já não se vê mais, somente alguns falsos poetas pregando de medidas quando esses mesmo se afogam em vinho e extravasam seus desejos em prostíbulos moribundos.
Também vejo homens sérios, honestos, que andam e cumprem seu devido e ordenado dever para com a sua sociedade. Iludidos são, pois, seus últimos dias serão na miséria que vieram ao mundo... Espero que não se importem.
Estas pessoas já morrem ao nascer, se acostumando com as regalias desse mundo pérfido e utópico. Acreditando serem eternas e ignorando a natureza da morte e assim esquecendo-se da própria vida que estão destinadas a levar. Perdem-se no tempo e preferem correr em vez de admirar a beleza de uma rosa numa estrada de terra. Tocando a vida como se não a tivessem e depois choram quando a perdem.
Chove sangue, nessa doce manhã de dezembro. Nada de extraordinário, mas ate romântico. Já me levanto paro o trabalho e me despeço.

Apaixonadamente, um pobre diabo.

“O homem é triste quando ele erra com ele mesmo e se afoga na culpa, mesmo que esta seja uma incógnita”.

Lucas Boina

domingo, 2 de maio de 2010

A pantera do passado

A lembrança é como o vento
Às vezes sopra suave
Beija as velhas cicatrizes
E se vai sem machucar

Nem sempre porém faz brisa
Há dias em que vendavais
Uivam longes indormidos

E lavas de nunca mais
Rubras de amores e infâncias
Estouram contra o presente

Toda a carga de distâncias
Que a pantera do passado
Põe no vento em garra e fera

É assim que nos tempos bons
sequer se lembra o ditado
Tão sentido às tempestades
"... Quanto dói uma saudade!"

Arcélio Curado

(Homenagem a meu falêcido tio Arcélio Curado grande poeta que me inspirou a escrever)

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Desabafo e Spleen

No fundo isso que estou vivendo não passa de uma farsa. Uma grande farsa estúpida e besta que eu concordo cegamente em acreditar. Toda essa ideologia e esses discursos retóricos, essas convicções e teorias. É tudo muito belo até você passar a ver que sua vida é uma grande mentira e que você vive pelos outros. Que você é só uma marionete e um dia você será esmagado por alguém e no dia seguinte esmagar alguém.
Se resta algum amor no mundo eu só peço que esse se revele para mim. Não quero perder meu tempo com mais desgostos e desventuras fúteis, com mais vaidade intelectual ou estética física superficial. Eu quero algo alem das falhas didáticas escolares, eu quero algo alem as mazelas do governo ou das favelas do novo mundo.
Eu já não sonho com democracia ou aquela máxima de algum “socialismo ortodoxo voodoo” que alguns hippies pregam nas esquinas ou nas facudade de humanas.
Se você quer saber, a solução é beber da cachaça que estamos afogados até os cabelos para amenizar a dor dos grilhões que nos prendem a nossa própria liberdade nesse sistema sujo e contestável.
Eu to cansado da religião ser encosto pra toda merda que as pessoas inventam todos os dias, isso me irrita profundamente porque depois algum infeliz sempre quer vir compartilhar da desgraça dele e me pregar algum ensinamento idiota e manjado que eu faço questão de ignorar.
Eu to cansado de estar cansado e exausto de tanto clichê, o motivo maior para não dar um tiro na minha cabeça é simples. É que eu sou tão cego quanto uma toupeira em um túnel... Eu só sigo meus sentidos. Cavar cego até a morte.

Lucas Boina

"Como eu odeio esse texto"

Faunos ao leste helênico

Enrijece a alma em flauteadas campestres
Os espíritos que aqui caminham capeados
Banhados de fino cetim tingidos de vinho
Cantos e taças, nobres faunos escornados.

Ave, dádiva natura que fogueia os homens.
Banha-te a mente de fática música celeste
Os acordes nus dos escaldos de antiga era
Gorjeando os sibilos das florestas do leste

Ouve o som dos que precedem as reuniões
Cala vossa boca e escuta o som dos cascos
Enquanto bebe o vinho das vossas canções

Assim bem diziam os animalescos flautistas
“Aqueles que da pura música se alimentam,
Jamais choram por faltas das próprias notas”

Lucas Boina

Ferreiro 75

Um copo de vinho
Uma flor no jardim
O sabor alcoólico
O perfume efêmero
Lembranças...

Quantas besteiras
Isso que a brisa me traz
O vento é somente sonho
Nada poético é fiel
Se não... Lembranças.

Lucas Boina

O discurso da Raiva

São torrentes lacerantes de palavras e eventos que rasgam e dilaceram cada parte que solidifica meu autocontrole. Um aríete de ferro e madeira esmurrando os portões da minha paciência.
Não há muralhas intransponíveis ou eternas, um dia se romperão e minha legião avançara como chamas aterradoras de fúria e confusão. Não terei a piedade que antes tive e nem a misericórdia que sempre cultivei. Você queimara meus campos e me fara chorar e destas lágrimas nascera à ira e dela a minha vingança. E lhe digo que esta será inesperada e bem feita.
Isso não é uma ameaça ou um aviso, e sim uma promessa aos meus inimigos que tanto admiro e tendem rotulam-me como um bastardo qualquer.
Deixe-me sem recursos e condição de vida, e assim eu beberei do seu sangue para matar minha cede e comerei da sua carne para sobrepujar minha fome e tendo por fim sua alma para me aquecer do frio que erradia do seu inerte cadáver, prelúdio de um verão prospero de alegrias.
O homem luta pela necessidade de lutar e mata pela necessidade de matar. Eu sou humano...

Lucas Boina

"Dedico a nossas raivas, camarada"

Dejeto poético

Acalmar-me-ei das angustias pra escrever meus versos. Não suporto mais a agonia de viver com brasas no peito e estacas no coração. São rachaduras que brotam de minha fronte, fazendo assim, escorrer cada idéia espremida da minha cabeça.
Já não posso me deleitar de suculentas palavras de uma poesia ou uma insurreição epifanica inspiradora. Pois não tenho mais para quem escrever, minha poesia se tornou vazia e seca. Só resta-me a egolatria e o egoísmo da metalinguagem.
Vejo que é fúnebre uma folha em branco. Preferia vê-la suja de meu próprio sangue a ter de tê-la ausenta de vida. Hei que choro meus amores esquecidos. E fadigado busco ar em incertezas passionais.
O poeta não deve ser feliz e nem deve ser triste, é vazio o sentimento solitário. Tempos de alegria e estabilidade nos bloqueia a evolução, e encontra partida, tempos de tormenta e desventuras nos abala e fustiga-nos ao suicídio.

Flores um dia morrem... Eu só apodreço.



(E agora estou sozinho)

Lucas Boina

"Dedico isso a eu mesmo"

Mais uma carta

Cara amiga,

É verdade
Como te descrever?

Se não há palavras, como posso te rascunhar meu bem?
Fragmento todas as minhas vozes para falar com você e se não a nada de concreto como posso vus desenhar por completa? E assim, ter uma recordação meramente emblemática de minha ilusão. Talvez seja exagero meu, e provavelmente seja, mais de fato vejo algo em você meu bem. Posso te chamar assim?
Pois bem, ele (aquele que tanto beijas) escreve tantos versos, diz tantas palavras, troca tantos poemas e faz tantas coisas para ti que me sinto impotente e simplesmente desmotivado em te dizer "ti quero". Então eu espero, eu fumo, bebo, desapareço na misantropia. Minha mágoa é que toda essa penitência seja inútil, afinal essas paixões normalmente acabam decepcionando, certo?
No fim das contas eu te quero, mas não ti amo, pelo menos não tenho esta certeza, e continuo sofrendo por essa rasura mal traçada e tentando rascunhar o perfil turvo que é essa sua face em minha vidinha pacata.

Lucas Boina

"Dedicado a Fernanda... Ela merece pelo estrago que me fez fazer em mim mesmo"

Canto do Quarto

Minha habitação resumida a quatro paredes de um quarto, uma garrafa de uísque e um cigarro aceso em uma noite quieta de inverno. Sentado em um canto sozinho ouvindo música, bebendo e fumando incessantemente.
São quase 3:30 da madrugada e eu acordado com a cabeça pesada de conflitos e tempestades. A casa vazia e calada a espera das campainhas tocando e dos jovens bêbados sujando o chão de vômito e barro. Tudo é calmo nesse momento presente, um ambiente perfeitamente pleno de harmonia, temperado com o som das árvores dançando aos toques do vento em suas copas.
Fecho os olhos por um estante e me desligo...
Sinto um toque macio perto de minha boca, ela me beija a face e eu abro meus olhos.
_Não ouviu a campainha tocar?_ Pergunta a garota com um sorriso e um hálito etílico ao lado de suas duas amigas.
_Não, mas fizeram bem em entrar.
Perguntei então como foi a noite e como passava, ela nada disse sentou ao meu lado com o mesmo sorriso alegre. As duas que estavam de pé me cumprimentaram enquanto Amanda levava a mão ate a bolsa e retirava um pequeno papel fino e o colocava sobre a mesa ao lado de um pacotinho que havia me entregado mais cedo.
_Pelo jeito ainda tem muito álcool pra hoje?_ Disse uma de suas amigas olhando e pegando a garrafa de uísque e dando uma generosa golada no mesmo.
Ligamos o som do meu computador na caixa de som e começamos a conversar enquanto ouvíamos música. A luminária apagada sendo que o quarto estava iluminado somente pela brasa de nossos cigarros acesos, que logo se apagariam e nos deixariam na completa penumbra, e das velas que acendemos por besteira. Passamos momentos nos divertindo com historias e falando idiotices, me senti uma criança de novo.
Alcoolizado e alegre, desviei por um segundo meu olhar do vazio do escuro e o foquei nos olhos de Amanda, olhos azuis profundos e vibrantes. Ela não notou, mas eu quase sorri por ela estar do meu lado. Continuei encarando ate que finalmente ela olhou frontalmente pra mim. Eu me afoguei naqueles olhos, meu corpo inteiro se petrificou e subiu uma sensação bizarra em mim, fiquei pálido.
Ela me tocou de leve os lábios com os dedos e se levantou meio cambaleando. Olhou pra traz e sorriu pra mim, enquanto a suas amigas riam próximas. Ela pegou o papel fino de ceda encima da mesa e abriu o pacote, eu a ajudei a embolar o fumo. Acendemos... Fumamos e voltamos a conversar, cada um distante um do outro desta vez.
A conversa começou fluir confusa, para cada palavra que emanava de minha boca a minha visão se distorcia um pouco. Era como se o tempo desacelera-se. Então eu ri, eu simplesmente comecei a rir, e quando olhava para Amanda era como se uma explosão de alegria inundasse meu peito. Levantei impulsivamente e me joguei na cama. Comecei olhar para o nada do teto e sonhar acordado enquanto ouvia as meninas conversarem e rirem largadas.
Um momento de silencio, fechei os olhos, comecei a sentir a música que estava tocando invadir meu mundo, e escutei os passos de alguém que vinha vindo em minha direção... Alguém que sentou ao meu lado na cama.
Ela deitou-se e tranquilamente tocou-me a boca com a carne dos lábios. Deslizou os dedos sobre meus braços, envolvendo-me, assim me fazendo virar e deitar de frente a ela. Abri os olhos, meu ar sumiu e me vi imerso naquele oceano... Naqueles olhos de Amanda.
Sua boca escorregou ate meu pescoço me deixando sem reação, agora não me controlava mais. Sentamos um de frente pro outro, toquei-lhe os seios e desci a mão ate a base de seu vestido preto o levantando, tirei a minha camisa e avancei. Não sei por que, mas, antes de qualquer coisa, coloquei-a entre meus braços e a abracei como uma mãe abraça um filho, apertei fortemente ela contra meu corpo prendendo-a firmemente e fechando meus olhos na esperança de parar o tempo.
Nada mais vi... Despertei de repente e ergui minha cabeça para ouvir o som das palmeiras dançantes e da casa vazia. Minha paixão resume-se a isso... O sussurro do vento em um quarto fechado.

Lucas Boina “Spleen”

Sei lá

Estou me sentindo tipo “sei lá”. Sentindo-me como quem sonha acordado e não vê o tempo passar.
Meu caro leitor, por acaso já se sentiu assim? Sentiu-se “sei lá”? É uma sensação bem curiosa e confusa, você fica bobo e crendo que aquilo que você esta vivendo tem alguma importância, sendo que tal coisa é só um sonho fértil misturado com algumas pitadas do mundo material.
O que me comove nesse sentimento desconhecido é como você mergulha profundamente em si mesmo e afoga naquelas lembranças antigas para depois dar uma boa tragada no ar das previsões do que estar por vir, nesse ponto você já criou um universo intero dentro da sua cabeça. Você simplesmente desenhou seu futuro, para depois apaga-lo quando abrir os olhos.
É até engraçado, talvez porque hoje eu esteja feliz, misturei meu mundinho imaginário com meu presente aparentemente alegre. Sabe leitor, eu estou feliz e se isso for real ou não, pouco me importa... Sei lá, eu mereço um momento de paz pra esfriar a cuca.
Aceita suco de laranja? Vivem falando pra mim que faz bem... Mas eu tomo só porque é gostoso.
_ Sei lá, me traz boas recordações o gosto dessa fruta. _Digo eu para você.

Lucas Boina

Abaçai Auricular

Velejei sobre os cosmos, degustando estrelas e constelações.
Dei a luz ao sol e as trevas da lua. Eu nada sou além do tudo.
Toquei aos beijos as verdades do universo, dúvida e a paixão.
Criei o homem ao gerar Deus. Virtuoso, criei o justo e o caos.

Meus olhos miram em todos, são galáxias cheias de corações.
Emanando o leite da vida nas veias da existência lúdica e bela
Eu me lembro da juventude e da velhice... Pura sanidade louca
A beleza das estrelas-filhas que explodem em áuricas super-novas

A luz noturna é funesta beleza da vanguarda morta de outrora.
O passado dos céus e o seu presente integrando lágrimas futuras
Dualidade concreta, maniqueísmo abstrato e ambigüidade viril.
Nada é tudo de um pouco mais. O tudo no fundo não é nada demais.

Eu brinco com você ao brincar comigo mesmo. Dou-lhe um beijo de boa noite e me despeço aos prantos e sorrisos falsos.

Lucas Boina

"Aos meus mágicos amigos e aos nossos momentos de loucura"