domingo, 22 de julho de 2012


Nachos, Lasanha de Lagosta e Milho.

Puta que pariu.
Um poema me surgiu
E não espere que neste próximo verso
(esse mesmo) apareça uma rima.  - Ponto -

A poesia é terapeuticamente destrutiva e escrever é um fardo
Um porre, pessoas que escrevem são um porre
Pessoas complicadas, cínicas, problemáticas
Que vomitam pedacinhos de traumas sobre as folhas
Folhas de papel, folhas de árvores, cartelas de LSD
E todo esse devaneio louco que, elas, a quem escrevo, em suas cismas...
Chamam de arte.

Sigam a lógica, letras + inspirações = Arte (em tese*)
Inspiração equivale, em mínima parte, a cruz do trauma que cada babaca carrega.
Conclusão:
 Dane-se, Eu não me importo. (sente a raiva! [Obs.: eu to bem tranqüilo escrevendo isso aqui.])

Quando você está bêbado e passando mal não é comum paradas reflexionais para compreender processos químicos ou orgânicos do que você está prestes a fazer.
Você simplesmente manda tudo pra fora.
Vômito sujo e fétido... (Até “poético” assim por dizer)
O poeta (escritor o que seja) é um como o tal bêbado. Em momentos certos, não se pensa em mais nada a não ser vomitar o que tem lá dentro no primeiro lugar possível. Seja no chão ou na privada. Em folhas ou guardanapos.

E eles o fazem, caso não. Encontram-se desconfortáveis e cambaleantes pelo ambiente.
Enquanto suportam as centenas de pessoas torrando sua paciência com perguntas e afirmações desnecessárias te fazendo piorar. Uma ou outra te compreende e te traz um copo d’água o resto adora fazer chacota da sua condição triste.

Enfim.
O texto é um porre e eu acabo de ter náuseas
Acabo de beber 67 litros de vodka no gargalo
E vomitar tudo no meu teclado, na tela do computador.
O sentido... Não me pergunte. Talvez se você (na hora que me lobotomizarem)
Extirpar algum pedaço dos meus miolos e magicamente absorver o que tem
Nessa cabecinha animal. Você encontre a resposta. O que não lhe servira para nada

Garanto.


 Lucas Costa