quarta-feira, 8 de junho de 2011

Sussurrante

O quarto
O corredor
A cozinha
A sala

Vazios
.
.
.

Meu corpo sentado, um canto da casa.
Um cigarro aceso, brasa e centelhas.
O que eu fiz?
O que estou fazendo?

Porque eu penso
Tanto...

Naquilo,
Nela,
Naquele estante.

Um olhar pode ser gritante
Penetra minha carne e reverbera minha alma
Congelada a timidez eu volto ao meu eu calado

Vira,
Volta... O tempo

Um abraço
Meu olhar distraído
Olho para os cantos
Os olhos dela estão fechados

Ela sente tanto...
O que eu sinto?
E deste ponto

Falece o Plural...

(minha auto-analise do meu amor Jovem)

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