Escrevo sobre a sensação de ver uma pessoa da mesma maneira que se lê um poema em uma folha de papel em branco.
Solitário, nu e deitado em minha cama. Fico eu pensando em uma garota que acabo de ver em uma tela. Nada de toque, minhas mãos estão repousando atrás de minha cabeça em quanto o resto de meu corpo está estirado ao longo dos lençóis. Erótico e sensual era sua face mole de lábios trincados e olhos vermelhos como de um coelho. A obra prima da natureza é a própria natureza e o meu ser como raça não se extirpa disso, todos são naturalmente perfeitas pinturas de Deus, mas ela naquele momento era o ápice da minha pinóia alucinante e logo assim, a gravura mais singular e divina de uma extensa galeria de observações.
Fechei meus olhos, senti o vento frio da madrugada afagar minha pele, um arrepio na barriga, senti minha boca úmida esfriar... Levantei-me.
... Um lápis e um bloquinho:
“... Escrevo sobre a sensação de ver uma pessoa da mesma maneira que se lê um poema em uma folha de papel em branco...”.
Inicio.
domingo, 29 de janeiro de 2012
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Devia chamar esse texto de inspiração.
ResponderExcluirSe for assim, bela inspiração! ;)
ResponderExcluiré assim. Pelo menos foi.x]
Excluir