“Mastigar, engolir, vomitar”
Um prato branco cheio de l(i)(u)xo e ideologias vendidas.
Curioso ainda mais é a sobremesa, va(l)idade intelectual.
Vê se pode!
Mastigue, avalie o gosto.
Engula, sinta o peso da idéia.
E vomite-a para poder comer mais.
Sem perder a compostura física.
No fim, todos ficam gordos e feios... Mas, aproveitemos o momento e não pensemos nisso.
_Chocolate?
Lucas boina
domingo, 15 de agosto de 2010
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Só-ébrio.
A sobriedade de estar só
Só no canto da cama
Só na sala de estar
Só assistindo tevê
Só na mesa de jantar
E, talvez uma vez ou outra
Pequenas goladas de paixão
Uma boca molhada de ilusão
Vem na noite a calhar
A madruga em claro
Escrevendo Palavras
Escrevendo Palavras
Escrevendo Palavras
Escrevendo Palavras
Escrevendo...
As ambições
Ambição de querer flertar
Com alguém, Com ninguém
Com nada e com o tudo
O que quero eu?
Ou melhor... O que sei eu?
De nada gosto nem desgosto
Sou poeira no vento do destino
Destino de meus amores
Destino dos meus horrores
Destino das minhas flores
E das hortaliças de meu jardim
Olhando distraído
...
Mas uma vez, sentado sozinho
Bebendo uma taça de Martine
Visão embaçada e distante...
Sã por assim estar.
Lucas Boina
Só no canto da cama
Só na sala de estar
Só assistindo tevê
Só na mesa de jantar
E, talvez uma vez ou outra
Pequenas goladas de paixão
Uma boca molhada de ilusão
Vem na noite a calhar
A madruga em claro
Escrevendo Palavras
Escrevendo Palavras
Escrevendo Palavras
Escrevendo Palavras
Escrevendo...
As ambições
Ambição de querer flertar
Com alguém, Com ninguém
Com nada e com o tudo
O que quero eu?
Ou melhor... O que sei eu?
De nada gosto nem desgosto
Sou poeira no vento do destino
Destino de meus amores
Destino dos meus horrores
Destino das minhas flores
E das hortaliças de meu jardim
Olhando distraído
...
Mas uma vez, sentado sozinho
Bebendo uma taça de Martine
Visão embaçada e distante...
Sã por assim estar.
Lucas Boina
domingo, 9 de maio de 2010
Uma carta
Minha cara morte,
Escrevo aqui meu relatório e como passo em minha nova residência, andança e poesia.
Chove sangue dos negros céus do novo século nas terras pútridas dos homens. Terras poluídas pelo orgulho de exércitos covardes, com duvidosas promessas de paz.
A falsa paz, marcada pelos gritos de crianças amamentadas com o veneno da fome, amamentadas pela munição dos seus incumbidos de proteção.
Sou indiferente disso tudo, mas sinto cada vez mais o gosto inquietante do desespero dos homens esclarecidos, que ao esbanjar tantas riquezas e formosuras brilhantes, se desintegram na lama de uma vida vazia. Uma vida justificada por idéias, sombras e por uma ciência inútil.
Dizem viver a vida e caminhar em direção do progresso, cada vez mais sem limites e escrúpulos. Virtuosidade já não se vê mais, somente alguns falsos poetas pregando de medidas quando esses mesmo se afogam em vinho e extravasam seus desejos em prostíbulos moribundos.
Também vejo homens sérios, honestos, que andam e cumprem seu devido e ordenado dever para com a sua sociedade. Iludidos são, pois, seus últimos dias serão na miséria que vieram ao mundo... Espero que não se importem.
Estas pessoas já morrem ao nascer, se acostumando com as regalias desse mundo pérfido e utópico. Acreditando serem eternas e ignorando a natureza da morte e assim esquecendo-se da própria vida que estão destinadas a levar. Perdem-se no tempo e preferem correr em vez de admirar a beleza de uma rosa numa estrada de terra. Tocando a vida como se não a tivessem e depois choram quando a perdem.
Chove sangue, nessa doce manhã de dezembro. Nada de extraordinário, mas ate romântico. Já me levanto paro o trabalho e me despeço.
Apaixonadamente, um pobre diabo.
“O homem é triste quando ele erra com ele mesmo e se afoga na culpa, mesmo que esta seja uma incógnita”.
Lucas Boina
Escrevo aqui meu relatório e como passo em minha nova residência, andança e poesia.
Chove sangue dos negros céus do novo século nas terras pútridas dos homens. Terras poluídas pelo orgulho de exércitos covardes, com duvidosas promessas de paz.
A falsa paz, marcada pelos gritos de crianças amamentadas com o veneno da fome, amamentadas pela munição dos seus incumbidos de proteção.
Sou indiferente disso tudo, mas sinto cada vez mais o gosto inquietante do desespero dos homens esclarecidos, que ao esbanjar tantas riquezas e formosuras brilhantes, se desintegram na lama de uma vida vazia. Uma vida justificada por idéias, sombras e por uma ciência inútil.
Dizem viver a vida e caminhar em direção do progresso, cada vez mais sem limites e escrúpulos. Virtuosidade já não se vê mais, somente alguns falsos poetas pregando de medidas quando esses mesmo se afogam em vinho e extravasam seus desejos em prostíbulos moribundos.
Também vejo homens sérios, honestos, que andam e cumprem seu devido e ordenado dever para com a sua sociedade. Iludidos são, pois, seus últimos dias serão na miséria que vieram ao mundo... Espero que não se importem.
Estas pessoas já morrem ao nascer, se acostumando com as regalias desse mundo pérfido e utópico. Acreditando serem eternas e ignorando a natureza da morte e assim esquecendo-se da própria vida que estão destinadas a levar. Perdem-se no tempo e preferem correr em vez de admirar a beleza de uma rosa numa estrada de terra. Tocando a vida como se não a tivessem e depois choram quando a perdem.
Chove sangue, nessa doce manhã de dezembro. Nada de extraordinário, mas ate romântico. Já me levanto paro o trabalho e me despeço.
Apaixonadamente, um pobre diabo.
“O homem é triste quando ele erra com ele mesmo e se afoga na culpa, mesmo que esta seja uma incógnita”.
Lucas Boina
domingo, 2 de maio de 2010
A pantera do passado
A lembrança é como o vento
Às vezes sopra suave
Beija as velhas cicatrizes
E se vai sem machucar
Nem sempre porém faz brisa
Há dias em que vendavais
Uivam longes indormidos
E lavas de nunca mais
Rubras de amores e infâncias
Estouram contra o presente
Toda a carga de distâncias
Que a pantera do passado
Põe no vento em garra e fera
É assim que nos tempos bons
sequer se lembra o ditado
Tão sentido às tempestades
"... Quanto dói uma saudade!"
Arcélio Curado
(Homenagem a meu falêcido tio Arcélio Curado grande poeta que me inspirou a escrever)
Às vezes sopra suave
Beija as velhas cicatrizes
E se vai sem machucar
Nem sempre porém faz brisa
Há dias em que vendavais
Uivam longes indormidos
E lavas de nunca mais
Rubras de amores e infâncias
Estouram contra o presente
Toda a carga de distâncias
Que a pantera do passado
Põe no vento em garra e fera
É assim que nos tempos bons
sequer se lembra o ditado
Tão sentido às tempestades
"... Quanto dói uma saudade!"
Arcélio Curado
(Homenagem a meu falêcido tio Arcélio Curado grande poeta que me inspirou a escrever)
sexta-feira, 30 de abril de 2010
Desabafo e Spleen
No fundo isso que estou vivendo não passa de uma farsa. Uma grande farsa estúpida e besta que eu concordo cegamente em acreditar. Toda essa ideologia e esses discursos retóricos, essas convicções e teorias. É tudo muito belo até você passar a ver que sua vida é uma grande mentira e que você vive pelos outros. Que você é só uma marionete e um dia você será esmagado por alguém e no dia seguinte esmagar alguém.
Se resta algum amor no mundo eu só peço que esse se revele para mim. Não quero perder meu tempo com mais desgostos e desventuras fúteis, com mais vaidade intelectual ou estética física superficial. Eu quero algo alem das falhas didáticas escolares, eu quero algo alem as mazelas do governo ou das favelas do novo mundo.
Eu já não sonho com democracia ou aquela máxima de algum “socialismo ortodoxo voodoo” que alguns hippies pregam nas esquinas ou nas facudade de humanas.
Se você quer saber, a solução é beber da cachaça que estamos afogados até os cabelos para amenizar a dor dos grilhões que nos prendem a nossa própria liberdade nesse sistema sujo e contestável.
Eu to cansado da religião ser encosto pra toda merda que as pessoas inventam todos os dias, isso me irrita profundamente porque depois algum infeliz sempre quer vir compartilhar da desgraça dele e me pregar algum ensinamento idiota e manjado que eu faço questão de ignorar.
Eu to cansado de estar cansado e exausto de tanto clichê, o motivo maior para não dar um tiro na minha cabeça é simples. É que eu sou tão cego quanto uma toupeira em um túnel... Eu só sigo meus sentidos. Cavar cego até a morte.
Lucas Boina
"Como eu odeio esse texto"
Se resta algum amor no mundo eu só peço que esse se revele para mim. Não quero perder meu tempo com mais desgostos e desventuras fúteis, com mais vaidade intelectual ou estética física superficial. Eu quero algo alem das falhas didáticas escolares, eu quero algo alem as mazelas do governo ou das favelas do novo mundo.
Eu já não sonho com democracia ou aquela máxima de algum “socialismo ortodoxo voodoo” que alguns hippies pregam nas esquinas ou nas facudade de humanas.
Se você quer saber, a solução é beber da cachaça que estamos afogados até os cabelos para amenizar a dor dos grilhões que nos prendem a nossa própria liberdade nesse sistema sujo e contestável.
Eu to cansado da religião ser encosto pra toda merda que as pessoas inventam todos os dias, isso me irrita profundamente porque depois algum infeliz sempre quer vir compartilhar da desgraça dele e me pregar algum ensinamento idiota e manjado que eu faço questão de ignorar.
Eu to cansado de estar cansado e exausto de tanto clichê, o motivo maior para não dar um tiro na minha cabeça é simples. É que eu sou tão cego quanto uma toupeira em um túnel... Eu só sigo meus sentidos. Cavar cego até a morte.
Lucas Boina
"Como eu odeio esse texto"
Faunos ao leste helênico
Enrijece a alma em flauteadas campestres
Os espíritos que aqui caminham capeados
Banhados de fino cetim tingidos de vinho
Cantos e taças, nobres faunos escornados.
Ave, dádiva natura que fogueia os homens.
Banha-te a mente de fática música celeste
Os acordes nus dos escaldos de antiga era
Gorjeando os sibilos das florestas do leste
Ouve o som dos que precedem as reuniões
Cala vossa boca e escuta o som dos cascos
Enquanto bebe o vinho das vossas canções
Assim bem diziam os animalescos flautistas
“Aqueles que da pura música se alimentam,
Jamais choram por faltas das próprias notas”
Lucas Boina
Os espíritos que aqui caminham capeados
Banhados de fino cetim tingidos de vinho
Cantos e taças, nobres faunos escornados.
Ave, dádiva natura que fogueia os homens.
Banha-te a mente de fática música celeste
Os acordes nus dos escaldos de antiga era
Gorjeando os sibilos das florestas do leste
Ouve o som dos que precedem as reuniões
Cala vossa boca e escuta o som dos cascos
Enquanto bebe o vinho das vossas canções
Assim bem diziam os animalescos flautistas
“Aqueles que da pura música se alimentam,
Jamais choram por faltas das próprias notas”
Lucas Boina
Ferreiro 75
Um copo de vinho
Uma flor no jardim
O sabor alcoólico
O perfume efêmero
Lembranças...
Quantas besteiras
Isso que a brisa me traz
O vento é somente sonho
Nada poético é fiel
Se não... Lembranças.
Lucas Boina
Uma flor no jardim
O sabor alcoólico
O perfume efêmero
Lembranças...
Quantas besteiras
Isso que a brisa me traz
O vento é somente sonho
Nada poético é fiel
Se não... Lembranças.
Lucas Boina
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