No fundo isso que estou vivendo não passa de uma farsa. Uma grande farsa estúpida e besta que eu concordo cegamente em acreditar. Toda essa ideologia e esses discursos retóricos, essas convicções e teorias. É tudo muito belo até você passar a ver que sua vida é uma grande mentira e que você vive pelos outros. Que você é só uma marionete e um dia você será esmagado por alguém e no dia seguinte esmagar alguém.
Se resta algum amor no mundo eu só peço que esse se revele para mim. Não quero perder meu tempo com mais desgostos e desventuras fúteis, com mais vaidade intelectual ou estética física superficial. Eu quero algo alem das falhas didáticas escolares, eu quero algo alem as mazelas do governo ou das favelas do novo mundo.
Eu já não sonho com democracia ou aquela máxima de algum “socialismo ortodoxo voodoo” que alguns hippies pregam nas esquinas ou nas facudade de humanas.
Se você quer saber, a solução é beber da cachaça que estamos afogados até os cabelos para amenizar a dor dos grilhões que nos prendem a nossa própria liberdade nesse sistema sujo e contestável.
Eu to cansado da religião ser encosto pra toda merda que as pessoas inventam todos os dias, isso me irrita profundamente porque depois algum infeliz sempre quer vir compartilhar da desgraça dele e me pregar algum ensinamento idiota e manjado que eu faço questão de ignorar.
Eu to cansado de estar cansado e exausto de tanto clichê, o motivo maior para não dar um tiro na minha cabeça é simples. É que eu sou tão cego quanto uma toupeira em um túnel... Eu só sigo meus sentidos. Cavar cego até a morte.
Lucas Boina
"Como eu odeio esse texto"
sexta-feira, 30 de abril de 2010
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nao o odeie ele é bom.
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