Velejei sobre os cosmos, degustando estrelas e constelações.
Dei a luz ao sol e as trevas da lua. Eu nada sou além do tudo.
Toquei aos beijos as verdades do universo, dúvida e a paixão.
Criei o homem ao gerar Deus. Virtuoso, criei o justo e o caos.
Meus olhos miram em todos, são galáxias cheias de corações.
Emanando o leite da vida nas veias da existência lúdica e bela
Eu me lembro da juventude e da velhice... Pura sanidade louca
A beleza das estrelas-filhas que explodem em áuricas super-novas
A luz noturna é funesta beleza da vanguarda morta de outrora.
O passado dos céus e o seu presente integrando lágrimas futuras
Dualidade concreta, maniqueísmo abstrato e ambigüidade viril.
Nada é tudo de um pouco mais. O tudo no fundo não é nada demais.
Eu brinco com você ao brincar comigo mesmo. Dou-lhe um beijo de boa noite e me despeço aos prantos e sorrisos falsos.
Lucas Boina
"Aos meus mágicos amigos e aos nossos momentos de loucura"
sexta-feira, 30 de abril de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário