Enrijece a alma em flauteadas campestres
Os espíritos que aqui caminham capeados
Banhados de fino cetim tingidos de vinho
Cantos e taças, nobres faunos escornados.
Ave, dádiva natura que fogueia os homens.
Banha-te a mente de fática música celeste
Os acordes nus dos escaldos de antiga era
Gorjeando os sibilos das florestas do leste
Ouve o som dos que precedem as reuniões
Cala vossa boca e escuta o som dos cascos
Enquanto bebe o vinho das vossas canções
Assim bem diziam os animalescos flautistas
“Aqueles que da pura música se alimentam,
Jamais choram por faltas das próprias notas”
Lucas Boina
sexta-feira, 30 de abril de 2010
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